quarta-feira, 11 de maio de 2011

Canção da chuva



A chuva sagrada que cai do infinito céu
Má parecerá pois coberta está
Com  nuvens negras  cobrindo-nos como um véu
Mas  chuva não é ruim
Apenas a intensidade decide se
derruba arvores ou somente rega o capim
A água lava a alma
Purifica e acalma
O som do trovão revigora
Sinta o poder do agora
A luz do raio ilumina
E a todos fascina
O vento sopra o coração e incendeia a mente
Fogo sagrado nada ardente
O gosto doce na boca satisfaz
E ao mesmo tempo milhares de desejos me traz.
Não se esconda!
Abra o peito e receba-a, forte como uma onda.

Repaginando

O blog ficou muito defasado, então esse aqui ficará apenas para poemas e textos, em breve vou fazer um blog para diário mesmo... onde as fotos, vídeos, sugestões e micagens poderão ser postadas à vontade.

Anjo de fogo



Você sabe que eu não posso te amar mais do que já amo

Por mais tempo que passemos juntos a eternidade ao seu lado
Jamais será suficiente para o tanto que eu te amo

Você sabe que eu não posso estar todo o tempo com você
Mas faço de cada momento ao seu lado
O melhor que posso

Eu sei que você não pode
Satisfazer todos os meus desejos materiais
Mas quero que saiba que a maior riqueza
Que pode me dar é a sua presença

Eu sei que não podemos sozinhos
Mudar o mundo, mas podemos
Nos adaptar às adversidades e com isso
Fazer melhor o nosso mundo
Acima de todas as adversidades

Sabemos que por mais difícil que
Nossas famílias sejam
Driblamos as adversidades e problemas
Com união inabalável
De tantos placebos de cura
Tudo o que eu preciso é você

Você é tudo o que eu sou
Minha única força
Minha única esperança
Minha única alegria
Minha única paz
Meu único poder
Meu único amor

Mais do que uma amizade pra toda a vida
Uma pessoa generosa
Uma generosidade exemplar
A pessoa cuja presença não passa despercebida
Bastando apenas uma breve conversa
Para identificar a grandiosidade desse coração
Que sempre está para ouvir.

Não sei mais o que te dizer
Parece que todas minhas palavras
Já foram ditas ao mesmo passo
Que parece que eu nunca disse nada
Que chegasse perto ao meu sentimento por você

Esgotei todo meu arsenal e ainda sinto que não foi suficiente
Você merece mais do que essas reles reflexões
Apenas queria ter o dom de personificar meu amor
Em palavras pra q você ouvisse e pudesse sentir como eu me sinto...

Foda-se o que pensam os outros, as adversidades, os problemas
Pode achar que está sozinho, mas estou aqui com você e você comigo
Ainda que apenas em espírito

Amo-te da forma que jamais fosse possível dois seres humanos se amar
Desejo-te novamente no nosso ritmo diário e incessável de prazer

Depois de tantas palavras em vão me despeço desse rabisco sem noção


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

P.S: Alguns desvaneios estudantis de três [amigos e futuros]Historiadores! [Fê,Fêr e Mila]

"Os doces momentos vividos no limbo do profundo tártaro
não serviram para me deleitar nos braços de perséfone
Me vi, lançado, sem vida num mundo bárbaro
Desde que percebi o corpo aveludado 
até as últimas trincas do coração despedaçado. 
Estavas completa mais sem mim.

Eros me flexou com o fogo ardente do extase inebriante da carne
E tola, me lançei perdidamente em seus braços
Pq sequer imaginaste que, ver-te sair pela porta da frente de nossa casa me adoeci de loucura
Me entorpeci em devaneios que levaram minha sanidade
Sabia, que decerto seria queimada por toda cristandade,

Pensavas só em tua posse doente de ti,e de mim mesma. 
O gelo do hades incendiou minha alma 
Num sentimento carnal de vazio
A ti entregara toda minha calma
E este amor, sabias que decerto era tardio,

Sem sombra de receio, arrancaste de uma vez todos meus devaneios de amor
meu coração dorme agora enfeitiçado pelos braços de Morfeu
a letargia sucede em fogo frio que ainda não morreu
E na solidão dos meus dias agonizo,e sofro, assim, com esta tenra dor.

Temo que essa maldita loucura me leve tudo aquilo que nem mais tenho de mim 
Minhas palavras morrem em um grito suplicante de agonia e êxtase
Numa nefasta idéia de amar-te, e suicidar-me, sem fim,

e por fim,
de todo mal que poderia desejar-te,
desejo partindo,que faças bom proveito de ti..."

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Transgressão

Os momentos são vividos intensamente
Os dias passam vagarosos
As semanas transcorrem devagar
Os meses mal se demoram
Os anos voam de tão rápidos
Olhe para trás e pense como passou rápido
E perceba que não importa como você sente o tempo
Memórias são eternas
Lembranças são para sempre
Recordações são permanentes
Reviva com alegria
Mas VIVA com prazer


Fragmentos de tempo remanescentes na memória
Revelam a dor escondida pelo tempo incerto
Vemos e vivemos momentos bons e ruins
Alguns nos marcam para sempre
Mas cabe a você reviver as piores lembranças
E viver do passado sem objetivo de futuro
Ou pensar apenas em momentos bons e com isso
Construir cada vez melhores.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

The night of contradictions

That call
I see me in the wall
Bang to bank
Hurry
Vehicles slowly
Walking fast
Lost
I find the place
Know the space
Said me some words
Shut up
Lips moving
Tension
Brougth ashes
A single shot and is ok
A double shot and you lost my way
Anger
Prision
Confuse
I need air
One single move and back
The sensations become death
How recicle this trash?
Share the song and make me happy again
Just dont force me nothing
We dont have the tool to do it this
Just shut up again
And sleeping in my arms
To wake on born of burn
And burn me again

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Desenhos do Corvo


Qualquer um que me conheça sabe que gosto muito da história do Corvo, tanto que este blog foi baseado em minhas caracterizações em tal personagem.

Enfim, gostaria de postar alguns desenhos que acho interessantes e até mesmo um que ganhei através da minha grande amiga Bianca... Valeu Bi!

Aqui vão elas:






By Wesley

É isso aí

domingo, 5 de setembro de 2010

Pandora

Seus passos glamurosos não possuem ruídos
Seu caminhar flutuante induz á luxuria
Com lascividade intensa
Tal como o olhar mais sedutor

Cada um de seus movimentos friamente pensados
São executados com destreza
Encantando até o mais frio dos corações

Basta estar no recinto
Todos os olhares vazios e sem vida
Tornam-se cheios de curiosidade
Para apreciar sua presença

No primeiro olhar não é apenas a beleza que se vê
Já no segundo, a sedução implícita ao seu ser
Aflora e enche o ambiente
O carisma de sua face harmoniosa
Excita apenas com a aparição de seu ser

É impossível tirar os olhos dos seus
Tão belos e expressivos que
Laçam qualquer um com apenas um olhar
O que é esse dom
Tão deliciosamente sedutor?
Quem tiver a resposta informe o mais breve possível
Ter a cura desse encanto que lança entre os seres vivos
E se livrar desses desejos pecaminosos de pocessão

Desejo o corpo
A boca
O ser
Em todos os sentidos

Preferem morrer a passar mais uma lua
Sem o corpo junto ao seu
Uma paixão incessante que queima
Como o tom enferrujado da fênix em chamas
De seu olhar diabólico

Apaguem o ser, o estar, o existir
E só acordem quando puder tê-la junto a si.

Sem título

O calor do corpo ainda incendeia corações
Mas o coração gelado começa seu estado de letargia
Para em seu despertar ressonar pelos horizontes
Mais forte como nunca
A floresta dourada que cobre a pele alva e quente
Quebra o gelo o olhar castanho avermelhado
Dando ao ser uma tonalidade única
A fênix que habita os olhos
Já não desfalece em cinzas
Mas queima com seu calor
Constante
Incessante
Incendiante
Que pode machucar com ardor
Ou encantar com amor
Cabe a quem contempla os tons enferrujados
Decidir como atiçar as chamas
A ártica mente calculista
Maquina com cuidado
Mas sem deixar de lado
A agilidade
Letal e precisa como o ferro perfurante
Das lanças prateadas que habitam os pulsos
Carregadas com tétano assassino e brando
Os lábios naturalmente rubros
Contrastam na pele esbranquiçada
Libertam uma serpente traiçoeira
Que visita cavernas e dança
Entre estalagmites e estalactites úmidas
Da fonte incessável em que habita a serpente alheia
Onde se encontram e se entrelaçam em
Glamurosos gestos de prazer
A enguia eu vive na floresta de algas douradas
Desperta com o simples toque convidativo
A explorar novos horizontes
Geralmente cavernosos
Mas tratando-se de uma enguia
Tudo pode acontecer
Os troncos alvos que alavancam os passos
São maciços e sua penugem peculiar
Não constam fungos ou traços verdes
Mas são de uma tonalidade castanha mogno
Avermelhada como ferrugem
Brilhante como âmbar
Não sabe o que é, mas acredite
Não se arrependerá ao tentar descobrir
Decifra-o ou devora-te...
Em todos os sentidos

AVALON

Apenas um breve trecho do livro Avalon - O Gamo e o Dragão. Saboreiem

Hoje vou contar a história mais aceita por Avalon sobre suas origens. É evidente que um lugar como Avalon possui varias histórias, contos e lendas sobre sua origem, apogeu e queda. Nenhuma está totalmente certa, tampouco completamente errada, são apenas versões diferentes. A que contarei foi baseada nas canções do bardo Hoock, que apesar de ser um bardo, propagou diversas canções sobre Avalon, que normalmente não são pejorativas.


“Como sabem, Avalon surgiu como um templo celta de adoração à deusa Ceridwen, a Mãe Terra, a Grande Porca, o Corvo, o Mensageiro da Morte... Mas nem sempre foi assim. Nos primórdios da civilização celta, havia apenas um deus, o Uno. Não possuía sexo, gênero, raça ou cor, era apenas o grande criador, aquele que tudo cria, transforma e destrói. Não havia conceitos de céu ou inferno, apenas uma leve noção de reencarnação como aprendizado, e depois a vivencia junto ao Uno, não que fosse boa ou ruim, mas apenas um descanso.”


“Tal reverência começou a evoluir, exigindo rituais, como toda religião. À medida que a complexidade dos rituais aumentava, exigia práticas de magia, seu domínio e controle. Controle esse que poucos possuíam.”


“Os celtas começaram a procurar quem tinha o controle mágico para passá-lo adiante, para pessoas que tinham dons mágicos, instruí-los como sacerdotes e continuar o ciclo. Vemos aí os primeiros alunos e professores. Entretanto, cada professor morava em um lugar, tinha sua própria diretriz de ensino e nem sempre ficavam perto dos templos, sendo muito difícil encontrá-los.”


“Foi organizada uma espécie de convenção para decidir um lugar onde os professores pudessem se reunir para ensinar, e os alunos fossem aprender. Mas qual lugar? Precisava ser um local grande pra abrigar a todos, escondido das pessoas comuns, mas de fácil acesso para os alunos. Toda a Bretanha foi vasculhada, em uma cuidadosa e meticulosa busca, e enfim foi encontrado o lugar perfeito. Uma ilha de um lago, localizada em um encontro de pólos magnéticos, uma força tão poderosa que irradiava poder. O Tór se elevando de encontro ao céu além de um pequeno lago dentro da ilha. O melhor é que a ilha ficava muito próxima ao local onde se realizava as fogueiras de Beltane. Essa era a ilha de Avalon. A ilha das maçãs.”

Morgana fez uma breve pausa antes de perguntar:

- Alguém tem alguma dúvida?

Um garoto levantou a mão.

- Fale Antony.

- Bem, todos nós sabemos que a antiga Avalon e esta aqui possui caminhos secretos para acessá-la. Caminhos terrenos. Como isso, se Avalon é uma ilha?

- Muito importante esta questão. É o seguinte, ilha significa, além de pedaço de terra cercado de água, isolamento. Avalon na verdade é uma península. Esses caminhos secretos nada mais são do que o “braço” dessa península. Compreendeu?

- Sim, Minha Senhora, obrigado.

- Mais alguém? Ninguém? Ótimo! Prossigamos. Avalon progredia muito bem, mas por necessidade foram criados os cargos dos sumo-sacerdotes: Merlin e Senhora do Lago. O Merlin devia ser um homem sagrado druida em plenos poderes, dominando os quatro elementos e a arte da guerra no combate corpo a corpo. Devia saber ler e escrever em rúnico e arcaico, dominando a própria língua, a do povo pequeno das tribos e quantas mais quisesse, ou fosse preciso. A Senhora do Lago deveria cumprir os mesmos critérios, mas, além disso, ter o dom da Visão, dominado e controlado.


“Nessa época foram forjadas as quatro Insígnas Sagradas, a representação sólida e física dos quatro elementos; ar, água, terra e fogo. Elas viriam a se tornar os objetos mais poderosos de Avalon. O Ar exigia um objeto leve, poderoso e maleável. Foi confeccionada a Lança, que ataca cortando o ar com precisão e perícia, ferindo o inimigo. A Terra foi representada pelo Prato, pois é no prato que se coloca todos os frutos que a Terra nos dá antes de serem consumidos formalmente. O Cálice ou Copa foi escolhido para a Insígna da Água, pois é em um cálice que é servido a água. É claro que poderia ser um jarro, copo ou taça, mas não ficaria bem tais objetos como uma Insígna sagrada dos druidas. O objeto para representar o Fogo demorou a ser designado. Precisava ser um objeto feito de fogo, que poderia ser usado como arma ou defesa, algo belo, mas usual; algo que jamais poderia der copiado. Uma espada foi forjada, com metais caídos do céu, ou seja, uma cuidadosa liga metálica produzida com o metal vindo de um meteorito. A maioria das pessoas a conhece pelo nome Excalibur ou Caliburn. Pensem na etimologia das palavras CALIBURN; CALL - BURN: chamado do fogo; e EXCALIBUR; EX - CALIX – BURN: cálice do fogo. O EX tem diversos significados: exercício, explorar, extraordinário, explodir... há muitas possibilidades, todas coerentes, mas nenhuma considerada exata.”


“Avalon criou laços com o povo pequeno das tribos, exímios arqueiros que passaram a defender a ilha em troca de suprimentos. O povo pequeno é conhecido por diversas culturas. A maioria das pessoas os chama inocentemente de duendes. Claro, não são tão pequenos, tampouco são verdes ou possuem orelhas pontudas, mas existem, embora sejam muito reservados. Também se aliou ao reino místico e oculto do país das fadas, de onde tirou ervas raras que só existem ali.”


“Alunos e peregrinos vieram trazendo novas religiões e deuses a Avalon. Claro, todas elas tinham uma faceta do Uno como deus supremo, dentre eles Odin e Ceridwen. Aos poucos o templo do Uno em Avalon, tornou-se a casa de Ceridwen. A Deusa era ideologicamente perfeita para Avalon. Representava o bem e o mal, a caça e o caçador, o predador e a presa, o bem e mal, a vida e a morte, o tudo e o nada, a mãe e a filha... e algo importante: era mulher. Deusa. Avalon não é machista. Idolatra o sagrado feminino como nenhum outro lugar. Tanto que a Senhora do Lago está acima do Merlin. Todo homem nasce de uma mulher. Enfim, Avalon prosperou durante anos.”


“No apogeu e esplendor de Avalon, uma nova religião foi apresentada a todo o mundo árabe e europeu: o cristianismo. O cristianismo estava em ascensão constante, propagando sua doutrina simples de amor e paz. Avalon não negou os cristãos, recebeu-os muito bem, mas se recusou a aderir àquela religião. Conforme evoluíam, os cristãos passaram a não tolerar outras religiões, considerando-as hereges. Não perceberam que todos os demais “deuses” nada mais eram que as diversas facetas de seu próprio Deus, os diversos nomes do Uno.”


“Os padres mais exigentes, ao visitar Avalon, viram nossos cultos à Deusa como hereges e adoração ao demônio. E observem: os cristãos só possuem sumo-sacerdotes homens. Não há cargos muito altos para as mulheres. Já Avalon tem os melhores cargos dados às mulheres. No mundo machista, quem prevaleceu foram os cristãos. Como se não bastasse, eles vieram para Avalon tomar posse da ilha. E conseguiram. Mas antes, os avalônios realizaram a manobra que supostamente salvaria Avalon:”


“Dividiram misticamente a ilha em duas partes: uma sólida, terrena e acessível foi “deixada” aos padres; e a outra mística, levando todo o poder e influencias cósmicas, sendo ocultada nas brumas. Essa parte só era acessível por quem conseguisse dissipar as brumas. Nossos elos com o povo pequeno e o País das fadas se fortaleceram como nunca. A versão dos cristãos para esse fato é como uma expulsão dos pagãos da ilha, a destruição dos templos e o queima de toda nossa doutrina. Eles deram um novo nome a Avalon. A ilha das maças de tornou a ilha do vidro: Glastomburry. GLASS - TOMB - BURY. Vidro, túmulos, enterrar. Pode ser GLASS – TOMB – BURNY, representando a queima da nossa religião, num sentido mais doutrinário: “queimamos as bruxas e as enterramos, purificando a ilha, deixando-a limpa como vidro.” É incrível como a versão deles se propagou. Não que estivesse errada, mas nossas fontes dizem outra coisa.”


“Ali foi construído um mosteiro de padres e freiras, a igreja de São José de Arimatéia e uma horta-pomar que os alimentava e aos pobres que ali passavam. Imaginem, os pais de família que antes nos mandavam alunos, ao ver que nossa religião estava sendo suprimida pela igreja dos padres, decidiram enviar seus filhos ao mosteiro, não a nós, “pecadores, hereges maléfico, bruxas”. Perdemos muitos alunos para os padres. Pessoas que realmente poderiam servir à Deusa com afinco. O risco de Avalon se perder nas brumas foi revelado.”

“A era do rei Artur veio e se foi, e com ela, Avalon enfim desapareceu.”

- Mas, Minha Senhora – começou Antony – como estamos aqui hoje? Quem restaurou a religião?

- A resposta é muito simples. A irmã do rei Artur, Morgana. Após a morte do irmão, propagou o culto fora da Bretanha, por diversos pontos da Europa, em regiões onde o catolicismo não era muito forte. Ela ensinou os ritos, as histórias, a hierarquia... Surgiram varias “Avalons” pela Europa, o que garantiu a sobrevivência dos ensinamentos.


- E quanto às Insígnas? – questionou Antony novamente.

- À exceção da espada, que Morgana guardou-a consigo, estavam espalhadas por toda a Europa, sendo às vezes profanadas em rituais católicos. Cerca de cem anos após a morte de Morgana, a espada em poder de germanos, foi realizada uma nova convenção de sacerdotes, onde a custo reuniram as quatro Insígnas. Decidiram fazer uma nova Avalon na Bretanha, uma “matriz”, com os cargos de Merlin e Senhora do Lago restituídos. Toda unidade de Avalon passou a ter Merlin e Senhora do Lago. É claro, nem todas as Avalons ficam em lagos, mas o cargo da Senhora não é por causa do lago externo, mas do pequeno lago, o espelho d’água usado na prática de Visão. Hoje, Avalon cresce a cada dia. Disfarçadas de colégio interno, os ensinamentos se propagam. As magias são realizadas de acordo com os templos locais, além do culto a Ceridwen. Por exemplo, a Avalon africana ensina a arte mágica típica da África, direcionados ao culto à Deusa.


“Qualquer pessoa que possua ao menos um dom mágico é instruído. É claro que Avalon enriqueceu muito financeiramente, pois ensinando magia, tem seus ensinamentos cobiçados, principalmente pelos filhos de grandes ricaços. Em troca de ensinamentos básicos em magia, recebemos gordas doações em dinheiro. Essas pessoa não saem espalhando os segredos, nem profanado a Deusa. Então, é isso.”


- Acabou? – perguntou James. – E o rei Artur? A Senhora não vai contar a história dele? A verdadeira?

A Senhora do Lago olhou para o Sol e consultou um relógio de bolso antes de responder.

          
          - Não creio que o rei Artur tenha uma história verdadeira ou falsa, mas se vocês quiserem, posso contar a versão mais aceita por Avalon, aquela que não é contada aos quatro ventos. A história que vou contar é baseada nos documentos ocultos, que apenas a Senhora e o Merlin tem acesso. Fontes reais, escritas pelos contemporâneos de Artur. Mas antes, farei uma breve pausa.

Mais trechos em breve...

A Morada de Baco


Doce bebida vermelha
Saboreie
Desperte o urso
Segrega
Desenterre seus sentimentos mais lascivos
Sente
Destrói o pudor falso
Sabe
Diz-se puro
Sorria
Derrame mais em sua taça
Seca
Deguste mais uma vez
Soluce
Dance ao som dos goles
Sugue
Diga o nível do sabor
Soe
Deixe-se levar pelo espírito de Baco
Sede
Descubra as notas frutadas da parreira
Simples
Despeje mais um pouco e curta
Sabor
Dispa-se com Pã
Sexo
Diz-se consequencia.
Sincero
Domine o outro
Sangra
Durma com Morfeu
Saúde
Desperte mais uma vez
Síntese
Deixe recomeçar mais uma vez
Sempre
De novo e de novo e de novo




Versailes