quarta-feira, 11 de maio de 2011

Canção da chuva



A chuva sagrada que cai do infinito céu
Má parecerá pois coberta está
Com  nuvens negras  cobrindo-nos como um véu
Mas  chuva não é ruim
Apenas a intensidade decide se
derruba arvores ou somente rega o capim
A água lava a alma
Purifica e acalma
O som do trovão revigora
Sinta o poder do agora
A luz do raio ilumina
E a todos fascina
O vento sopra o coração e incendeia a mente
Fogo sagrado nada ardente
O gosto doce na boca satisfaz
E ao mesmo tempo milhares de desejos me traz.
Não se esconda!
Abra o peito e receba-a, forte como uma onda.

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